Há algo de banal no crime que completa um mês. Ele expressa, além da milícia, uma brutalidade típica do Brasil: a que descarregamos uns contra os outros, por incapazes de fazer, da nossa raiva, impulso para mudar uma sociedade hedionda
Ideia da finitude dos corpos é igualitária e desalienante. Por isso, a modernidade capitalista ocultou-a por séculos. A pandemia reembaralha as cartas. A certeza de que todos pereceremos precisa ser convite a transformar a vida em comum
Livro de David Vincent convida a discernir entre o padecimento da solidão e o trânsito sadio da privacidade aos encontros. Será possível responder ao medo de estar só com uma transformação radical da vida em sociedade?