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Pressão permanente por ampliar ganho dos acionistas leva corporações a devastar e precarizar. Lógica degradou a internet, onde agora pouco se cria ou colabora – pois às Big Techs interessam a disputa, o conflito e… a impotência social
Autor de pesquisa sobre a teia de corporações que comanda a economia no Brasil destrincha a situação no campo da saúde. Ele explica como os grandes grupos espalham seus tentáculos e acumulam poder. Mas defende: Estado ainda pode agir
Livro analisa como a indústria das finanças passou a dominar a sociedade, afastando o sistema do mundo real. A propriedade torna-se líquida; e a dívida, a manufatura. Reaproximar a economia das necessidades humanas é tarefa árdua, mas urgente
No capitalismo contemporâneo, finanças são o grande parasita, e seu poder é tão massacrante que sufocam as economias. Mas cresce uma galáxia de instituições financeiras sociais – que poderão ser base para uma transformação radical
O país retrocedeu e está prostrado, mas a crença na “mercantilização eficiente” o inebria e impede de enxergar a si mesmo. Que fatos estão ocultos por esta operação ideológica? Que interesses poderosos permitem que ela esconda o Real?
O grande avanço: aumento de créditos para camponeses. Mas faltam orçamento e articulação. Política de assentamentos é pífia e feita sem diálogo com movimentos do campo. Governo precisa superar a apatia – e de coragem para enfrentar o agro
Informalidade brasileira não é acidental – portanto, debate sobre o “deficit” que seria criado por “microempreendedores” não é só técnico. História das conquistas sociais é feita de lutas, não de aritméticas. Assegurar direitos de 15 milhões de trabalhadores é inegociável
Até 2017, Estado influenciava as decisões da empresa. Mas tudo ruiu. Hoje, megafundos financeiros como a BlackRock controlam mineradora estratégica ao Brasil – e impõem reprimarização selvagem, sem investimento em tecnologia ou respeito às leis ambientais