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Países ricos desenvolveram-se “copiando” tecnologias estrangeiras e superaram a dependência por recursos naturais. Depois, impuseram a “escassez artificial” – e uma colonização ainda mais extrema. Por que a luta territorial volta a ser chave para virar esse jogo?
Toda a vida só vale se puder ser reduzida a dados. Todo o dinheiro serve para multiplicar a si mesmo. E ao fim, pensam estes homens que querem nos governar, nosso destino é ser bits transumanizados, nas entranhas de um supercomputador
Quando o ser humano abandonou a cultura matrística para a de dominação? O biólogo Maturana tem uma hipótese: no momento em que rompeu a sociedade de parceria com a Natureza. Podem estar aí as raízes remotas da crise civilizatória que atravessamos
[Versão atualizada do texto] A partir do capital financeirizado, surgiu outra forma de capturar a riqueza coletiva. Quais seus meios de acumulação. Por que produz desigualdade e devastação brutais. Como a reapropriação social do conhecimento pode minar suas bases
Outras Palavras republica série de estudos do TNI sobre o poder digital. Na estreia: por que os governos e corporações ocidentais conspiram juntos contra cidadãos. Quais estratégias podem enfrentá-los para garantir um futuro democrático
Estado-corporação expande as tecnologias de controle e aprofunda crise da democracia. Através dos algoritmos, devora corpos e subjetividades – e faz do tempo e dos desejos sua matéria-prima. Disputá-lo é central para a cultura matrística
Civilização pariu a cultura patriarcal que moldou seres humanos sob a lógica da dominação – dos outros e da natureza. O resultado: guerras, mal-estar e colapso climático. Em Rousseau, Freud e Maturana, chaves para pensar as possíveis saídas
Ativista pela liberdade na rede debate o significado do novo conceito, a possibilidade de uma existência estendida e sua apropriação pelas “Big Techs”. Ele teme mais “escravização algorítmica” e produção de desejos obsessivos de consumo
Viagem a dimensão desconhecida do sistema. Dois giros tecnológicos permitem às grandes corporações controlar cada mercadoria produzida – e quem a consome. Por que os QR e os chips RFID, hoje onipresentes, são essenciais neste domínio
Um autor de Outras Palavras discorda de nossos artigos recentes sobre o avanço chinês. Para ele, Pequim repete a cultura de dominação patriarcal que norteia o Ocidente – e, caso não a supere, poderá aprofundar crise civilizatória
Como Henri George, seu antecessor elogiado por Engels, Zohran Mamdan desafia a ordem, na “capital do capital”. Aparentemente modesto, seu programa exige o que o sistema não cede – e mobiliza multidões. Mas até onde ele poderá chegar, se vencer as eleições?
Campanha BBB de tributação aos super-ricos ganha adesão popular. Proposta de Haddad ainda é tímida. Mas é grande passo para acabar com três décadas de privilégios; e pode ser “radicalizada” com o apoio improvável de Arthur Lira
Proposta de criação do Conselho Nacional de Política Externa pode garantir participação social nas decisões que definem o papel do Brasil no mundo. Como funcionaria? Por que é essencial para uma diplomacia ativa e altiva permanente, independente de mandatos?