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No livro Os engenheiros do caos, Giuliano da Empoli aponta: a “cólera social” é a matéria-prima das redes de fake news. Elas mapeiam medos e manipulam anseios antissistêmicos. Para combatê-la, será necessário compreender suas engrenagens
Dia trágico tem recorde de mais de mil mortes por coronavírus. Mas Saúde tenta mudar de assunto, Secom comemora “placar de vidas” e Bolsonaro mistura deboche e fake news. Leia também: mais fardados no ‘Milistério’
Até generais incomodam-se com nova provocação do presidente criminoso. Novo ministro da Saúde é vigiado. Mesmo nos Estados mais atingidos, respiradores chegam a conta-gotas. Metade dos beneficiados ainda não recebeu os R$ 600
Na Hungria, estado de emergência por tempo indefinido. Em Israel, vigilância e Parlamento fechado. No Peru, salvo-conduto para policiais e militares matarem. Em diversos países, pandemia é usada para justificar ataques à democracia
Casa Branca reprime brutalmente protestos contra as expulsões, em Los Angeles. É preciso entender como país expandiu sua lista de indesejáveis e utiliza a mídia para criar clima de terror (e forçar autodeportações). Quais caminhos de resistência?
Se a engenharia da sensibilidade das big techs moldam emoções para a produtividade e o consumo, o grande desafio torna-se abraçar o desejo que atrasa, pesa, não rende conteúdo ou recusa atalhos. Nesse mundo saturado de antecipação, hesitar torna-se grande virtude
Leituras da pesquisa Quaest. Houve melhora econômica, mas desaprovação entre os mais empobrecidos sobe. Inflação e segurança pública são preocupações. Mas há algo mais: desejo frustrado por mudanças estruturais. Sem contorná-lo, 2026 pode ser trágico