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Enganam-se os que procuram, na arrogância do presidente, uma lógica oculta. Exame de suas medidas revela: orientadas pelo rentismo, elas evitam o que produziu a industrialização dos EUA – e reforçam o que os levou ao declínio…
Sistema monetário comandado pelos EUA tornou-se obsoleto e disfuncional; além de injusto, é claro. Mas substituí-lo exige determinação e criatividade políticas. Quais os obstáculos. Como superá-los. Por que a transição é imprescindível
Análise sobre o risco de inverno nuclear. Doutrina de dissuasão mútua está à deriva. Com as tensões geopolíticas, Ocidente abraça a irracionalidade. E se uma nova moeda do Sul global surgir, plutocracia de Washington tentará com unhas e dentes sustentar sua hegemonia
EUA afundam-se em dívidas. Sua economia, decadente, baseia-se no poder de parasitagem do dólar. E este mesmo mecanismo financia sua gigantesca máquina militar. Por isso, temem tanto uma nova ordem monetária, essencial aos países do Sul
Hegemonia monetária internacional favoreceu o imperialismo e aventuras militares dos EUA. Mas abusos – como sequestros de reservas e sanções – forçaram Sul a articular alternativas. É preciso entender os impactos da desdolarização
O que virá se a agenda neoliberal do FMI implodir? O Banco do Brics será uma saída? A geopolítica multipolar gerará democracias reais? Quais alternativas ao colapso do dólar? Pela primeira vez, as respostas não virão apenas do Ocidente
Moeda estadunidense tornou-se uma espécie de sofisticado esquema Ponzi, sem lastro na economia real. E o fracasso das sanções à Rússia mostra: uma nova ordem está em formação, através de relações desdolarizada e sem os grilhões da financeirização
Surpresa: rublo já recuperou quase todo o terreno perdido. Além disso, Arábia Saudita aproxima-se da China, enquanto Índia e outros países da Ásia podem negociar petróleo russo em yuans. Washington pode ter dado um tiro no próprio pé…
Washington visa implodir a economia russa e rachar elites próximas a Putin. Mas a aposta é de alto risco. Moscou pode iniciar processo de desdolarização e imprimir os rublos para pagar salários e desenvolver suas indústrias
Luta de classes perde espaço. Para a fome, apenas programas sociais. Projetos de emancipação aprisionam-se na Academia. O identitarismo propõe inclusão vazia diante de opressões. Resultado: discursos estéreis, desilusão e avanço do fascismo
A saúde pode ser um eixo estratégico no projeto de reconstrução nacional. Cooperação com a China é caminho para utilizar IA, big data e governança de dados no SUS. Isso exige outra reforma sanitária por meio da criação de um ecossistema digital público e soberano
Analogias apressadas são perigosas, mas talvez haja uma conexão entre o genocidio palestino e o de jovens periféricos: produzir ordem a partir do extermínio dos indesejáveis. Como apontou Fanon, o colonizado não é apenas explorado: é desfigurado em sua condição de ser