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Inventário de um país após o declínio. A partir de Ronald Reagan, há cinco décadas de neoliberalismo, descoesão social e agressão ao ambiente. As análises usuais não enxergam tal nexo, mas o delírio de Trump não é causa – é sintoma
Empenhado em recuperar popularidade, governo cria novo tipo de empréstimo para trabalhadores com carteira. Mas, por temer enfrentar agiotagem dos bancos, não limita os juros nem, muito menos, os abusos do rentismo financeiro
Submetido às lógicas do lucro, o morar corrói salários, endivida e precariza. E se viver em casa digna fosse direito universal e gratuito, como devem ser Educação e Saúde? Miragem? Construir outra sociedade requer desafiar o senso comum
Elites do mundo eurocêntrico empenham-se agora em destruir os valores que asseguraram sua hegemonia. Democracia, direitos humanos, justiça, diversidade – tudo arde no altar do rentismo. Resta a China como alternativa? Aceitará o desafio?
Dona Esperança, 76 anos, queria ajudar o filho desempregado; e a filha, mãe solo. O banco a convenceu a fazer um empréstimo. E juros altos carcomeram sua aposentadoria. A violência financeira que viveu a fez envolver-se num mutirão para a educação financeira na periferia
25 milhões de brasileiros apostaram nas bets em 2024. Mais da metade buscam com isso algum “alívio financeiro”. 86% estão endividados. E boa parte admite desviar suas reservas emergenciais para apostas e causar “prejuízos nas relações pessoais”
Saúde para todos é um objetivo da Organização, mas as vias traçadas pelo Norte Global são tortas. Baseiam-se no endividamento dos países pobres e no incentivo à saúde privada. Movimentos sociais denunciam novas medidas do Conselho Executivo
Análise do que levou à manifestação gigante. Num país já precarizado, pacote de Milei destrói proteção social, redes solidárias e a própria possibilidade de envidar-se. Ao expor efeitos de seu discurso, presidente pode implodir o próprio projeto
Livro analisa como a indústria das finanças passou a dominar a sociedade, afastando o sistema do mundo real. A propriedade torna-se líquida; e a dívida, a manufatura. Reaproximar a economia das necessidades humanas é tarefa árdua, mas urgente
Há fortes indícios de que países centrais podem entrar em recessão. PIB global terá crescimento pífio. O poder de compra foi corroído. Empresas afundam-se em dívidas e a produtividade declina. Após “a crise do custo de vida”, virá a crise do viver
Colapso do sistema está em curso: corpos exaustos, crise climática e democracia agonizante. Resignação não serve: e se o papel do revolucionário for escancarar a realidade para que se possa parir outro mundo, no limiar deste que se esgota?
Reflexões a partir da polêmica seleção dos “melhores livros do século XXI” da Folha de S.Paulo. O que ela diz sobre a hegemonia editorial que, hoje, consagrou a vitória do conteúdo sobre a forma – a mesma que diagnosticava a literatura negra como mal escrita?
Um ataque às instalações nucleares de Teerã, como deseja Israel, poderia desestabilizar o Oriente Médio, com reflexos em todo mundo. E seria pouco eficaz: no máximo, atrasaria os objetivos iranianos. Até Trump é ciente da tolice; por isso, hoje, ele prioriza a diplomacia