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Essenciais ao e-commerce, eles atuam em plataformas com tarefas que mesclam marketing, consultoria e vendas. Sem direitos, recebem apenas comissões. A rotina: jornadas extenuantes e pressão para estarem conectados sem trégua
Plataforma cobra por promessas de trabalho. Usa moeda virtual própria, cujo valor é definido sem transparência – e por especulação algorítmica. Trabalhador é submetido a leilão negativo: ganha quem aviltar ao máximo o preço do serviço
Em sua plataforma AMT, “peões digitais” recebem misérias para alimentar inteligência artificial. Nos galpões, softwares são capatazes dos assalariados. Em vez de eliminar trabalho humano, máquinas precarizam-no e o submetem à ditadura do capital
Setor vive expansão no Brasil, em especial com as plataformas de trabalho. Ameaça é de que não haja trabalho fora do mundo digital. Profissionais são reduzidos à “ubers do treinamento” — ou até substituídos por Inteligência Artificial
Três casos expõem dilemas do trabalho de crianças e adolescentes em plataformas. Por trás da fama prometida, há superexposição, esgotamento e danos psicológicos. É hora de o Youtube — que lucra com as violações — ser responsabilizado
Microsoft, Amazon e Syngenta investem pesado em tecnologias direcionadas inclusive aos pequenos e médios agricultores. Sob o discurso de otimização, capturam dados — e intensificam uso de venenos, o endividamento e a produção de commodities
Em sinal singelo de como as plataformas tornam-se ubíquas, uma delas propõe terceirizar uma função ingrata em partidas amadoras. Há 100 mil goleiros cadastrados. Em sua avaliação, humores do jogo pesam mais que a qualidade do trabalho
Há bem mais que diversão no Twitch, a rede social remunerada para gamers. Plataforma induz participantes a lutarem entre si, num jogo em que poucos ganham, o lucro da corporação é certo e a responsabilidade, zero. Mas já brota a resistência
Pesquisa revela: eles sabem o quanto são explorados — mas não têm alternativa. Muitos participam dos “breques dos apps”. Apoiam articulação com sindicatos. Acreditam que Estado deve ser pressionado por melhorias trabalhistas…
Proliferam no Brasil as plataformas que oferecem consultorias, projetos e suporte técnico em computação. Em comum: trabalho sem direitos, longas jornadas, despotismo algorítmico e gestão férrea do tempo que se deve estar disponível
Declínio da ordem eurocêntrica é político, econômico e ético. E mesmo heterogêneo, o novo bloco tem algo decisivo em comum: rejeitar o domínio colonial. Por isso, irrita Trump. Por isso, é preciso cultivá-lo e caminhar com ele
Congresso e mercado operam juntos para emparedar Lula. A democracia, neste contexto, sobrevive como aparência. O progressismo hesita entre o medo do confronto e a ilusão da moderação. 2026 se aṕroxima: é hora de construir novo pacto social e de conflito assumido
Entender como plataformas modulam circuitos neurais e emoções, e não demonizá-las, é crucial para a saúde mental das novas gerações. Possível caminho: a “alfabetização psíquica digital” para resgatar os vínculos sociais e equilibrar os benefícios práticos das redes