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Da biopolítica de Foucault à pulsão de morte em Freud, reflexões sobre “ética de viver” e a dignidade diante do sofrimento. Por que a questão é encarada a partir da técnica médica? Estaria no meditar sobre a morte um ato de arte e liberdade, hoje bloqueado pelo juridicismo?
Filósofo sul-coreano ensaia reflexões sobre uma temporalidade ocidental em crise. Efêmera e atomizada, ela tropeça – e assim surge a insegurança crônica. Inverter essa lógica não é passividade irrefletida, mas tornar a ação cheia de contemplação
Com dronificação, robótica e inteligência artificial, conflitos desumanizam-se ainda mais. Já não é preciso mobilizar consensos ou tropas, basta apertar botões. Sob o advento de armas autônomas, tensões serão exportadas à periferia global
Fracasso da Revolução Alemã de 1918 abriu uma lenta ruptura, que se ampliaria com a “glaciação stalinista” e o flerte de uma geração de pensadores com o pensamento liberal. Haverá, agora, espaço para reaproximar teoria e prática?
No passado, governantes usaram o pânico coletivo para controle autoritário. Hoje, na pandemia, Trump e Bolsonaro temem alimentar qualquer subjetividade coletiva — um ato político — e escancarar a falência do imperativo da acumulação
Impedidas de se manifestar, raiva, cólera e indignação, podem transformar-se em ataque do agredido contra si mesmo. Cria-se uma relação infantil com o opressor. E a sociedade aguarda, passiva, que a igualdade lhe seja legada
Nosso modo de viver gestou e difundiu o vírus. Agora, um muro civilizatório divide o tempo em antes e depois da pandemia. E entre os resignados, que creem na volta à “normalidade”, e os que apostam em reconstruir o mundo
Provocações de Carlos Bolsonaro revelam o lado reacionário e violento dos regimes de exceção. Poderiam o poeta Rimbaud e o filósofo Agamben explicar os devaneios do filho Número 2?
Em fevereiro, curso “Tecnopolítica e Contracultura”, em SP, refaz a história da rede — do autonomismo de 1968 às “fake news” e aponta caminhos para participar de uma das batalhas em que se joga o futuro de nossa civilização
A quem interessa sacralizar um sistema que agora representa apenas o poder financeiro — ou o Deus convertido em Dinheiro, segundo notou filósofo?
Ideia de humanidade saiu da abstração com a globalização, mas restrita a viés tecnocrático e econômico. Porém, não é coletivo de indivíduos que a constitui, mas a vida ativa na esfera pública; afinal, ela não é mero vocábulo, mas palavra viva – livre, trocada e aceita
Cenouras bi, pepinos fluidos, maçãs lésbicas: reino vegetal é queer! Enquanto o Ocidente impõe binários, a Natureza ri: diversidade e beleza desafiam preceitos de funcionalidade. No mundo opressor, plantas ensinam: dissidência é base da vida
Dicionário Marielle Franco traz uma cartografia que reúne coletivos de comunicadores das quebradas. Mobilizam as comunidades na luta por direitos. São essenciais na geração de dados. E auxiliam na formulação de políticas para o bem-estar coletivo