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Em resposta à crise da democracia, mal-estar e desejo de mudança despontam a partir das lutas territoriais e identitárias. Reivindicam direitos para todos, mas não traçam caminho comum. Como articulá-los, antes que se subordinem à lógica de acumulação?
Novo livro aponta: o afeto é campo de batalha, hoje ocupado pelo neoliberalismo e seu produtivismo viril. Mas valores ligados ao feminino poderão resgatá-lo: e o cuidado e o frágil são potências para reconfigurar o cotidiano e a política
Escravista, patriarcal e violenta, formação do país é fértil para subjetividades que querem a brutalização e o extermínio do outro. Saída precisa ser micropolítica, também: libertar nossos inconscientes do narcisismo que se blinda à diferença
Há dois anos, texto a seguir celebrava a ocupação do Parque Augusta, em SP; e o impulso de “tornar respirável o dia a dia na cidade e no planeta”. Até que ponto este movimento continua ativo? Que novas formas poderá assumir?
Voracidade e negacionismo são a alma do rentismo. Não busca marketing ou evitar futuras crises que afetem lucros, mas usar “placebos” para evitar regulação que limite seu poder global. E muitos ativistas caem no conto do capitalismo ético…
Maiorias pejotizadas, exploradas por plataformas ou em “empregos de merda” criticam a CLT e buscam saída em promessas de sucesso mágico, como as dos coaches. Talvez, mais que renunciar a direitos, isso seja tentativa de superação subjetiva, ainda que individual, de uma vida precária
“Stonehenge da Amazônia”. “Capela Sistina dos Antigos”. “Meca Amazônica”. Há marketing, claro. Mas alcunhas de achados arqueológicos rebaixam a criação indígena e reativam o colonialismo: tudo que não se encaixa no discurso dominante versão selvagem do Ocidente