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“Não capitularemos sem lutar”, diz Greta Thunberg. Diante dos atentados das corporações contra o planeta e inércia de governantes, surge novo fenômeno social: mobilização das maiores vítimas de um sistema que só calcula lucros e perdas
Quem tem medo? é um documentário sobre os atuais tempos de censura (e perseguição) ao trabalho artístico. Diagnostica o momento em que o irrisório tornou-se verossímil – e como estupidez e intolerância são lenha na caldeira reacionária
Ao prefaciar livro de Ana Portich, escritora associa-se à visão de Antonio Candido sobre as Luzes e alfineta: obra resgata a “interminável guerra entre os representantes contemporâneos das trevas e os defensores da Razão, entre os quais nossa autora”
Num texto que viralizou, Lira Neto propõe desfrute como forma de lutar contra a maré obscurantista. Descontrair não serve como saída política. Nesse caso, reduz-se a individualização e fuga. Lutar pelo comum é criá-lo, no prazer da luta coletiva
“Modelo” para o presidente, país sempre investiu em pesquisa e desenvolvimento científico — mesmo em tempos de crise. Aqui governo recusa-se a influências positivas e promove cortes de verbas e obscurantismo nas universidades
Aos poucos, fica clara fórmula de Olavo de Carvalho para posar de “pensador” e enganar ingênuos: 90% de xingamentos e calúnias; 10% de ideias medievais – tudo embrulhado num marketing velhaco de ódio à “modernidade”
Crise atual é, também, da capacidade de entrever outros mundos. E se houvesse limites à riqueza extrema e taxação de grandes fortunas em nome do “luxo” público e coletivo? Alternativas surgem quando se desnaturaliza o capitalismo
Tóxico!, dizem sobre o algoritmo das redes sociais. Ele não mascara o real, mas dissolve o desejo de compreendê-lo. Uma mais-valia cognitiva, talvez avaliasse o filósofo alemão. Poderia a gargalhada viral ser arma política, se munida de crítica e esperança? É algo a se pensar (ou disputar)…
Caso do ex-reitor da UFRJ, acusado de “desvio de recursos”, ilustra a perseguição a servidores públicos, a partir de interpretações administrativas e acusações frágeis. Injustiças como essa podem levar a tragédias pessoais e institucionais – como a de Luiz Carlos Cancellier