Há três décadas, Brasil curvava-se ao TRIPS, acordo da OMC que regulamentou propriedade intelectual para garantir fartos lucros à Big Pharma. É hora de enfrentar seus efeitos, se quisermos reverter devastação na indústria nacional e garantir mais remédios à população
Barreiras comerciais tornam-se novas armas de coerção política dos EUA. A ameaça à Colômbia foi emblemática. A princípio, tática reafirma poder. Mas, a médio prazo, pode levar a América Latina a se alinhar ainda mais com Pequim, que amplia investimentos na região
Joseph Stiglitz denuncia os algoritmos pró-rentismo: corporações violam acordos comerciais, impondo “livre fluxo de dados” – um mercado global trilionário e livre de impostos. Regulá-las é urgente: democracia e soberania nacional estão em risco
• 4% das crianças soteropolitanas desnutridas • Dobra excesso de peso dos pequenos • Israel manterá genocídio • Colômbia defende flexibilização de patentes • Proibição ao aborto nos EUA amplia mercado ilegal •
Encontro no Emirados Árabes escancara a crise da instituição. A resolução de conflitos é sabotada pelos EUA desde 2019. E, diante de guerras, fome e crise climática, propostas de soberania alimentar são ignoradas. Vários países já buscam outras formas de articulação…
Proposta do Sul Global para ampliar acesso a métodos de tratamento e testagem será debatida na Conferência da organização, no fim de fevereiro. Caminho é difícil, dizem especialistas, e debate deverá se deslocar para o Acordo das Pandemias
Em novo livro, ativista explora de que maneira as grandes farmacêuticas conquistaram o poder que hoje têm. O papel da propriedade intelectual e a negligência com doenças pouco lucrativas. Mas erra ao subestimar influência das corporações nos governos do Norte Global
Outras Palavras passa a publicar artigos da revista chinesa Wenhua Zongheng, traduzidos pelo Instituto Tricontinental. Textos examinam a transição para um mundo não mais hegemonizado pelos EUA. Na estreia, o diálogo entre civilizações
Jorge Bermudez lança seu novo livro – um grito contra os retrocessos na luta pelo direito aos medicamentos. “Big Pharma” aproveitou a crise sanitária para expandir seus tentáculos e impedir amplo acesso à Saúde. Como enfrentá-la?