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Um dos grandes teóricos do compartilhamento sustenta: em todas as crises civilizatórias, sociedades voltam-se para produção e troca comunitárias. Será assim também no ocaso do capitalismo – e os sinais estão em toda parte
É preciso enfrentar o neoliberalismo onde ele foi mais fundo: a construção da subjetividade egoísta, ultracompetitiva, insensível ao outro e ao mundo. Árdua, e frequentemente abandonada, esta luta é possível, e há pistas de como fazê-la
Teoria da História afirma que a sociedade deixou de se organizar em torno da noção de futuro ou progresso — e hoje se percebe em um presente contínuo. Capitalismo nos venderia eterna busca por atualizações e temor à obsolescência
Terra e trabalho para todos. Jornadas de 6 horas. Salários igualitários. Casa por cem reais. Mobilização permanente. Como o cooperativismo transformou a pequena Marinaleda num oásis, em meio à Europa em regressão social e política
Diante do risco de catástrofe climática, tornou-se crucial pensar saídas. Implica resgatar justiça social do marxismo e anarquismo, mas articulá-la a nova relação com a natureza e a mudança nos modos de produzir, consumir e decidir
Transformados, Big Data e algoritmos permitiriam superar mercado; produzir e distribuir riquezas de forma desalienada. Mas este sistema, ao contrário do que se pensou ao longo do século XX, não precisa ser controlado de cima para baixo
Marxista inquieto, morto há 40 anos, enxergou os limites da experiência soviética, sem se render à social-democracia. Anteviu a ditadura neoliberal. Dialogou com ideias de Lênin e Foucault. Sugeriu caminhos para reinventar a emancipação
Há cem anos, Mises e Hayek desafiaram o sistema proposto por Marx: seria ineficiente e autoritário. Escola Austríaca defendia a desigualdade, mas previu impasses que bloquearam o socialismo. Agora, surgiram meios para superá-los
Nos EUA, um estudo do Roosevelt Institute reconhece: as lógicas do neoliberalismo estão devastando as sociedades, a natureza e a própria Economia. É hora de resgatar direitos e limitar o poder das finanças e mega-corporações
Com o individualismo, floresceu a happycracia, que transforma a autosatisfação num dever, a ser alcançado apesar das misérias mundanas. Que tal propor, como alternativa, o conflito transformador — sentido essencial da política?
A saúde pode ser um eixo estratégico no projeto de reconstrução nacional. Cooperação com a China é caminho para utilizar IA, big data e governança de dados no SUS. Isso exige outra reforma sanitária por meio da criação de um ecossistema digital público e soberano
Analogias apressadas são perigosas, mas talvez haja uma conexão entre o genocidio palestino e o de jovens periféricos: produzir ordem a partir do extermínio dos indesejáveis. Como apontou Fanon, o colonizado não é apenas explorado: é desfigurado em sua condição de ser
Congresso debate proposta que equipara ação de grupos como o PCC a “terror”. É demagógica e ameaçadora. Ao dotar o Estado de carta-branca para perseguir e punir, ameaça a democracia, sob pretexto de enfrentar a Grande Ameaça da vez